Amadeu Cruz aproveitou a ocasião para homenagear as “mulheres e os homens da terra e do campo ”, os verdadeiros “heróis” que em momentos adversos têm conseguido ultrapassar as barreiras que os impedem de fazer brotar da terra o sustento do povo da ilha de Santo Antão.
“O esforço e a tenacidade, sobretudo das mulheres, são cada vez visíveis e ficaram agora patentes com a sua presença expressiva na feira. Como tal merecem a nossa admiração,” frisou o edil do Porto Novo.
Amadeu Cruz insiste na necessidade de haver um centro de investigação aplicada para a agricultura e pecuária. Esse centro, entende, teria capacidade científica de investigação para combater tanto a praga dos mil pés, considerada “o cancro” da agricultura de Santo Antão, como as doenças que apareceram recentemente no gado caprino na ilha das Montanhas.
Ainda assim, Porto Novo foi o primeiro município santantonense a organizar uma feira de produtos da agricultura e pecuária na ilha, que já vai na sua sétima edição. Por isso, é vista hoje como um espaço de convívio e negócio para os feirantes.
A delegada do Ministério do Desenvolvimento Rural, Maria Fortes, considera que as dificuldades enfrentadas pelos agricultores de Santo Antão estão com os dias contados. Sem avançar datas, anunciou que com o centro de expurgo a funcionar em pleno, os produtos começam a sair brevemente de Santo Antão para outros mercados das ilhas.
